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Menopausa precoce: entenda as causas e os tratamentos pós-diagnóstico

sexta-feira, 9 de outubro de 2020

 
Cantora Naiara Azevedo contou esta semana que está na menopausa aos 30 anos
Imagem: Reprodução Instagram

A menopausa normalmente já é considerada um período difícil, mas quando acontece de maneira precoce, antes dos 40 anos, se torna ainda mais complicado, principalmente porque nessa faixa etária as mulheres estão em fase reprodutiva e na maior parte dos casos ainda pretendem ter filhos.

O tema entrou em destaque esta semana, após a cantora Naiara Azevedo anunciar que descobriu uma menopausa precoce aos 30 anos. Doutor Fernando Prado, ginecologista e obstetra especialista em reprodução humana da Clínica Neo Vita, doutor pela Imperial College London e pela Universidade Federal de São Paulo, explica porque isso acontece e quais são os próximos passos após o diagnóstico.

Segundo o especialista, a menopausa precoce ocorre quando o estoque de óvulos se esgota antes dos 40 anos e pode ter diversas causas. “O organismo feminino nasce com uma quantidade determinada de óvulos, e a cada ano que passa esta quantidade naturalmente diminui,” explica. Porém, alguns fatores podem acelerar esta perda, como causas genéticas, tratamento com quimioterapia, cirurgias no útero, cistos, doenças autoimunes, o tabagismo, ou até infecções virais, como a caxumba.

Como sabemos, o ciclo menstrual de uma pessoa é uma parte extremamente influente na sua vida e no seu dia a dia. O fim prematuro deste processo é muito impactante, especialmente pela impossibilidade de ter filhos. Felizmente, hoje em dia, devido ao avanço da medicina é possível realizar um diagnóstico antecipado e se preparar, como fez a cantora Naiara ao decidir congelar seus óvulos.

Então, como podemos descobrir a condição antes de os óvulos acabarem? “O exame do hormônio anti-mülleriano (AMH), consegue determinar a quantidade de óvulos ainda restantes no corpo,” responde o Dr. Prado. “Este teste costuma ser feito a partir dos 35 anos, porém em casos de fatores que possam alterar o organismo, o acompanhamento do hormônio deve começar anos antes”, complementa.

Caso a mulher queira ainda ter filhos biológicos, é recomendado o congelamento dos óvulos, que envolve outro processo. O congelamento de óvulos também é chamado de vitrificação e ocorre a partir do armazenamento das células que, no futuro, poderão ser fertilizadas em laboratório. “A técnica consiste em estimular os ovários por meio de medicamentos para ele produzir óvulos extras e depois serem extraídos com o manuseio de uma agulha específica guiada por ultrassonografia com a paciente sedada. Os óvulos retirados são tratados para serem congelados por tempo indeterminado”, explica o ginecologista.

Após o diagnóstico de uma menopausa precoce, o tratamento é o mesmo de uma menopausa comum, realizando-se a regulação dos hormônios com o uso de suplementos.

A melhor medida a ser tomada é manter um acompanhamento próximo com um profissional de confiança. “Os ovários são órgãos complexos e por muitas vezes volúveis em relação as suas respostas à estímulos externos, então sua situação deve ser sempre monitorada de perto, por um ginecologista ou especialista em Reprodução Humana”, conclui.

Via Assessoria

Marisa amplia coleção de lingerie voltada para mulheres em tratamento contra o câncer de mama

quarta-feira, 7 de outubro de 2020

 
Imagem: Reprodução Google

A linha de Sutiã do Recomeço, criado especialmente para mulheres que passaram pelo procedimento de mastectomia, ganha mais uma opção de cor. Para marcar o Outubro Rosa desse ano, rede vai promover a segunda edição do Dia Rosa, com reversão de parte das vendas para o Instituto Protea.

Uma carta de cliente que chegou ao SAC da Marisa em 2018 foi o ponto de partida para a criação de um novo modelo de lingerie, que tivesse como princípio não apenas o conforto, mas uma forte relação com o lado emocional e íntimo de mulheres que vivem em um momento delicado na luta contra o câncer de mama. A peça, que recebeu o nome de Sutiã do Recomeço, foi desenvolvida pela Marisa, em parceria com o apoio técnico da Sociedade Brasileira de Mastologia.

Na carta, a cliente dizia que estava com uma prótese móvel enquanto aguardava para fazer a cirurgia de reconstrução mamária. Reclamava da adaptação ao corpo, pois nenhuma peça era confortável e a fazia se sentir bem. Foi inspirada nessa mensagem que surgiu essa linha de sutiãs, encontrada apenas nas Lojas Marisa. “Foi um projeto que nasceu de forma natural, genuína e que cresceu de forma coletiva envolvendo nossas clientes, parceiros, fornecedores e colaboradores. Todos focados em uma única missão, estarmos ao lado das mulheres, como cúmplices, construindo uma rede de apoio e fortalecendo a autoestima de cada uma delas”, explica Marcelo Pimentel, CEO da Marisa.

Os modelos são encontrados em quatro tonalidades de cores: preto, rosa, lilás e a partir desse mês, a novidade – a ampliação da coleção para mais uma opção, o bege, a cor clássica e que atende a todos os gostos. As peças contam com detalhes em renda, alças finas, laterais largas e compartimento interno para colocação da prótese. O Sutiã do Recomeço tem um design funcional e uma estética bastante feminina, algo que estava em falta para mulheres mastectomizadas. 

Imagem: Divulgação

Dia Rosa 

o dia 24 de outubro, a Marisa realiza a segunda edição do Dia Rosa, data em que parte das vendas de qualquer lingerie – tanto nas lojas físicas, quanto no e-commerce – será destinada ao Protea, instituto que financia o tratamento médico de mulheres com câncer de mama.“Ficamos muito felizes em continuar a parceria com a Marisa este ano. As doações nos ajudam a manter firme nossa missão de proporcionar, de maneira ágil e com qualidade, o tratamento do câncer de mama para mulheres de baixa renda”, afirma Gabriella Antici, fundadora do Protea. 

Outubro Rosa na Marisa 

Neste ano, a campanha da Marisa terá como foco a valorização da autoestima como a maior arma para as mulheres darem a volta por cima na luta contra o câncer de mama e vai contar histórias reais de quatro mulheres quem passaram pelo procedimento de mastectomia. A atuação da empresa no Outubro Rosa começou em 2018, com a criação do Sutiã do Recomeço, No ano passado, a companhia promoveu a iniciativa Rede do Recomeço e presentou mais de 400 mulheres mastectomizadas; ao todo, foram 1.200 sutiãs doados. Além disso, a Marisa fez ações envolvendo doações para o Protea, como a criação do Dia Rosa e o Cartão Outubro Rosa, onde parte dos valores de venda foram revertidos para o Instituto.

 Via Assessoria

Mamografia ainda é tabu entre mulheres, mas procedimento é crucial para descoberta do câncer de mama

segunda-feira, 5 de outubro de 2020

Imagem: Reprodução Google

Para a engenheira química Claudia Giovanni Braga, de 44 anos, o autoexame sempre foi suficiente. Com a crença de que, somente após algum sintoma, seria necessário buscar ajuda profissional, Claudia detectou um nódulo no seio após realizar exames de rotina fornecidos pela empresa em que trabalha. “A mamografia não é algo que as mulheres querem fazer, ir ao ginecologista não é um compromisso divertido. Eu achava desnecessário fazer check up sem ter sinais de alguma doença ou problemas”, explica.

De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer, o número de casos estimados de câncer de mama feminina no Brasil em 2019 foi de 59.700. Com um número ainda elevado de casos, o diagnóstico precoce segue como melhor caminho para a cura e recuperação das pacientes. De acordo com a médica Aline Moraes, responsável pelo setor de Check Up do Hospital Marcelino Champagnat, a descoberta tardia não é somente uma questão de vida ou morte. “O diagnóstico precoce possibilita uma gama muito maior de oportunidades de tratamento e formas menos agressivas, que vão comprometer menos a qualidade de vida da mulher”, ressalta. 

Imagem: Reprodução Google

Claudia descobriu o nódulo ao passar pelo check-up do Hospital Marcelino Champagnat, serviço que oferece aos colaboradores de empresas parceiras uma bateria de exames e consultas completa, ao longo de aproximadamente seis horas de atendimento. “Todos os executivos da empresa fazem o check up no Marcelino e, na minha vez, foi quando encontrei o nódulo. Fiz a consulta com a ginecologista, realizei o exame de mamografia e, vendo que não era suficiente para um diagnóstico completo, no mesmo dia já fiz o ultrassom e fui encaminhada para a biópsia”, conta.

Para Aline, coordenadora do setor, o diferencial é o acompanhamento do paciente, além da praticidade do modelo. “O fator agilidade é muito considerado nesse serviço de check up, mas a nossa dinâmica de continuidade e comparativo de exames a cada ano é essencial, já que nos apresenta um cenário completo do paciente e suas mudanças, permitindo um diagnóstico preciso e muito mais avançado”, explica. 

No caso de Claudia, após a biópsia, que revelou um nódulo ainda benigno, o acompanhamento segue sendo realizado a cada seis meses para monitorar o caso. “Toda vez que eu vou repetir o exame, eu vivo tudo de novo, sinto a mesma angústia da descoberta, mas isso tudo mudou minha visão sobre a importância do check up. Depois da minha experiência, eu virei uma defensora da mamografia e da saúde da mulher. Pedi para minha empresa fazer uma campanha sobre isso e tirar alguns tabus que são comuns para as mulheres e geram medo do exame. Sou uma defensora do preventivo”, finaliza.

Via Assessoria