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O Dilema das Redes: 10 dicas para não ser manipulado pelo smartphone

terça-feira, 22 de setembro de 2020


Recém-lançado na Netflix, o documentário “O Dilema das Redes” apresenta comentários de ex-executivos do Vale do Silício, na Califórnia, em um debate polêmico sobre o poder manipulador das redes sociais.

Com pouco mais de 1h30 de duração, o docudrama alerta sobre a perda de qualidade de vida com o cada vez mais viciante uso das redes sociais  e como as grandes empresas de tecnologia lucram bilhões de dólares roubando a atenção de seus usuários.

A melhor parte
O lado bom é que os cinco minutos finais do filme são uma luz no fim do túnel. Pouco antes de acabar o documentário, os experts do Google, Twitter, Pinterest, Facebook e outras mídias trazem dicas valiosas de como não ser ‘escravizado’ pela tela do seu smartphone. A missão é difícil, mas por que não tentar?

Confira as dez principais dicas no filme produzido pela Netflix:

1. Não clique em vídeos ou postagens recomendadas
Segundo o autor e cientista da computação Jaron Lanier, o pai da realidade virtual, em vez de ajudar os algoritmos te guiarem, o melhor é você mesmo procurar o próximo vídeo que deseja assistir.

2. Instale uma extensão no Chrome que bloqueia recomendações
Em sua loja de extensões, o Chrome oferece dezenas de opções que bloqueiam vídeos recomendados e comentários no YouTube. No documentário, Guillaume Chaslot, coautor do algoritmo de recomendação da plataforma,que deixou o Google em 2013, sugere que você instale alguma delas.

3. Desative as notificações dos aplicativos
Segundo os experts ouvidos em “O Dilema das Redes”, essa é uma boa forma de estabelecer limites entre você e as redes sociais. Portanto, desative as notificações e mantenha apenas as que estejam enviando mensagens importantes ou oportunas para você.

4. Desinstale apps que você não usa ou que tome muito seu tempo
Não há uma regra, o critério é você quem define. No documentário, Justin Rosenstein, cofundador da Asana, afirma que fez isso, por exemplo, com as redes sociais e aplicativos de notícias. Desinstalou todos!

5. Abandone o Google como buscador: use um alternativo
A questão aqui é a privacidade, segundo os especialistas. Guillaume Chalsot diz que só passou a usar o Qwant. Segundo ele, o buscador francês não armazena seu histórico de pesquisa. Outra boa alternativa é o Duck Duck Go. Vale ressaltar que, pelas configurações da sua conta no Google, é possível apagar regularmente seu histórico de busca armazenado pela empresa, mas não impedir o registro dos termos pesquisados ou sites.

6. Não compartilhe nada sem antes verificar os fatos
Em época de eleições no Brasil, essa dica é muito válida contra as fake news. Renee DiResta, gerente de pesquisa da universidade de Stanford, nos EUA, sugere sempre fazer uma busca extra na internet.

7. Nas redes, siga também pessoas com as quais você discorda
De acordo com a cientista de dados e autora Cathy O'Neil, a polarização política sempre existiu e ficou mais exacerbada com o advento das redes sociais. Ela ressalta que é importante seguir pessoas com pontos de vista opostos online, sobretudo para reduzir o impactos de contas-robôs.

8. Não deixe seus filhos usarem as redes sociais
Vários dos tecnólogos apresentados no documentário são firmes quanto a isso. Alex Roetter, ex-vice-presidente sênior de engenharia do Twitter, disse que seus filhos não usam nenhuma mídia social. "É uma regra", disse ele. O ex-diretor de monetização do Facebook, Tim Kendall, também disse que é inflexível: "Não permitimos que nossos filhos tenham realmente tempo de tela", afirmou.

9. Desconecte-se, e não vá pra cama com o telefone por perto
Um dos especialistas em ‘O Dilema das Redes’ dá uma dica para que as famílias estabeleçam limites sobre o uso do telefone em casa. Ele sugere que, em um horário determinado, talvez meia hora antes de dormir, você deixe todos os dispositivos guardados em outro cômodo da casa, longe de todos.

10. Exclua sua conta de rede social
A medida é talvez a mais radical, porém é que mais pode dar certo para quem deseja se desintoxicar das redes sociais. Jaron Lainer, o criador da realidade virtual, diz que fez isso e que se sente muito melhor. Ele reconhece que é irreal esperar isso de todos, mas avisa que é o grande passo para se libertar dos “mecanismos de manipulação” da internet.

Fonte: Jornal O Tempo

10 animações da Disney para maratonar na Netflix e Amazon Prime

sexta-feira, 31 de julho de 2020

Imagem: Adoro Cinema

Em tempos de pandemia, muitas pessoas estão em casa, seja em home office ou seja porque as empresas estão fechadas por medidas de contenção ao espalhamento da Covid-19.
Por conta disso, separei uma lista com 10 animações da Disney que estão disponíveis nas plataformas de streaming como Netflix e Amazon Prime para trazer um pouco de distração em tempos incertos e de tempo livre. As animações podem ser maratonadas ou ser um momento de leveza para ver com os pequenos.
Vem comigo!
 Divertidamente (2015), disponível na Netflix
Sinopse: Com a mudança para uma nova cidade, as emoções de Riley, que tem apenas 11 anos de idade, ficam extremamente agitadas. Uma confusão na sala de controle do seu cérebro deixa a Alegria e a Tristeza de fora, afetando a vida de Riley radicalmente.

Os Incríveis (2004), disponível na Netflix
Sinopse: Depois que o governo baniu o uso de superpoderes, o maior herói do planeta, o Sr. Incrível, vive agora uma vida normal e pacata com sua família. Apesar de feliz com a vida doméstica, o Sr. Incrível ainda sente falta dos tempos em que viveu como super-herói, e sua grande chance de entrar em ação novamente surge quando um velho inimigo volta a atacar. Só que agora ele terá que contar com a ajuda de toda a família para vencer o vilão!

UP Altas Aventuras (2009), disponível na Netflix
Sinopse: Carl Fredricksen é um vendedor de balões que, aos 78 anos, está prestes a perder a casa em que sempre viveu com sua esposa, a falecida Ellie. Após um incidente, Carl é considerado uma ameaça pública e forçado a ser internado. Para evitar que isto aconteça, ele põe balões em sua casa, fazendo com que ela levante voo. Carl quer viajar para uma floresta na América do Sul, onde ele e Ellie sempre desejaram morar, mas descobre que um problema embarcou junto: Russell, um menino de 8 anos.

Toy Story 1 (1995), 2 (1999) e 3 (2010), disponível na Netflix

Sinopse: No primeiro conhecemos o caubói Woody e os outros brinquedos do garoto Andy, que temem que ele ganhe novos brinquedos em seu aniversário, que está próximo. Liderados pelo caubói, o brinquedo predileto de Andy, eles recebem Buzz Lightyear, o boneco de um patrulheiro espacial, que logo passa a receber mais atenção do garoto. Com ciúmes, Woody tenta ensiná-lo uma lição mas Buzz cai pela janela. É o início da aventura do caubói, que precisa resgatar Buzz para limpar sua barra com os outros brinquedos.
No segundo, Woody tenta salvar um brinquedo que acaba indo parar em um bazar de usados, mas termina por ser sequestrado por um colecionador que pretende vendê-lo a um museu japonês.
No terceiro Andy se preparanda para ir para a universidade, Woody, Buzz Lightyear e o resto dos brinquedos enfrentam o seu maior medo de serem esquecidos quando são colocados no sótão. Mas, por engano, acabam no meio-fio. 

Procurando Nemo (2003), disponível na Netflix
Sinopse: Em seu primeiro dia de aula, esquecendo os conselhos do pai superprotetor, Nemo é capturado por um mergulhador e acaba no aquário de um dentista. Enquanto Nemo tenta bolar um plano para escapar, seu pai cruza o oceano para resgatá-lo.

Ownward (2020), disponível na Amazon Prime

Sinopse: Em um mundo transformado, no qual as criaturas não dependiam mais da magia para viver, dois irmãos elfos recebem um cajado de bruxo de seu falecido pai, capaz de trazê-lo de volta à vida. Inexperientes com qualquer tipo de magia, Ian e Barley não conseguem executar o feitiço e acabam gerando uma criatura sem cabeça. Para passar mais um dia com seu pai, eles embarcam em uma jornada fantástica. Ao perceber a ausência dos filhos, sua mãe se une à uma lendária manticora para encontrá-los.

Moana (2017), disponível na Amazon Prime
Sinopse: Uma jovem decide velejar através do Oceano Pacífico, com a ajuda de um semi-deus, em uma viagem que pode mudar a vida de todos.

Lilo e Stitch (2002), disponível na Amazon Prime
Sinopse: Lilo é uma garota que adora cuidar de animais menos favorecidos. Lilo tem o costume de coletar lixo reciclável nas praias para, com o dinheiro recebido, comprar comida para peixes. Até que, em um belo dia, ela encontra um cachorro e decide adotá-lo. Entretanto, este cachorro na verdade é Stitch, um ser alienígena que é um dos criminosos mais perigosos da galáxia. Agora, Stitch esconde quatro de suas seis pernas e decide se fazer passar por um cachorro comum, ficando amigo de Lilo.

Valente (2012), disponível na Amazon Prime
Sinopse: A princesa Merida deve seguir os costumes do seu reino e tomar-se rainha ao lado do cavalheiro que conseguir a sua mão durante um torneio de arco e flecha. Mas Merida está determinada a trilhar o seu próprio caminho e desafia a tradição ancestral.

Toy Story 4 (2019), disponível na Amazon Prime

Sinopse: Woody, Buzz Lightyear e o resto da turma embarcam em uma viagem com Bonnie e um novo brinquedo chamado Forky. A aventura logo se transforma em uma reunião inesperada quando o ligeiro desvio que Woody faz o leva ao seu amigo há muito perdido, Bo Peep.

Janaland: Top 8 filmes para desidratar de tanto chorar. #BEDA

sábado, 6 de abril de 2019

Sou uma cinéfila de carteirinha e vejo filmes com frequência desde que tinha 7 anos de idade! Naquela época, no interior do estado assistia o que passava na TV aberta, migrando aos 15 para VHS (entregando a idade! kkk), DVD, Netflix e por aí vai.
Muita coisa já se passou por esses olhos e resolvi começar minhas listas pessoais para publicar aqui.

Hoje apresento uma lista de filmes que sempre que quero desopilar ~ deixar fluir ~ tudo que está apertando o coração e alma acabo caindo em algum deles. E choro, como choro!
Fazendo a lista quase mudei o título para filmes para chorar com a Hilary Swan, porque ô atriz para fazer filmes tristes e emocionantes...
Mas voltando a lista, pega o lencinho de papel e vem comigo!

8 - Sempre Ao Seu Lado (Hachi: A Dog's Tale - 2009) - Direção: Lasse Hallström

Sinopse: Richard Gere é Parker Wilson, um professor de música que um dia voltando para casa encontra um filhote de Akita perdido na estação de trem. A principio ele o leva para casa para que procure seu dono na manhã seguinte e ele não fique na rua e no frio.
Sua mulher não gosta nenhum pouco de ter um cachorro em casa, mas aceita hospedar o filhote até encontrarem seus donos.

N.A.: Aí já imaginam né? Cachorrinho cativa a família, acaba ficando, um acontecimento muda as coisas e pronto, suamos pelos olhos até o final, pois não bastasse tudo o filme é baseado em uma história real que aconteceu no Japão nos anos 20. Fora a linda trilha sonora que acompanha o filme todo.



7 - Menina de Ouro (Million Dollar Baby - 2005) - Direção: Clint Eastwood

Sinopse: Frankie Dunn é um veterano treinador de boxe de Los Angeles que mantém quase todos a uma certa distância, exceto o velho amigo e sócio Eddie Dupris. Quando Maggie Fitzgerald, uma operária transferida de Missouri, chega ao ginásio de Frankie em busca de sua experiência, ele fica relutante em treinar a jovem. Mas quando cede ao seu jeito reservado, os dois formam um vínculo muito próximo que inevitavelmente mudará suas vidas.

N.A.: Uma frase: Mo Chuisle 
 

6 -  A Espera de Um Milagre (The Green Mile - 2000) - Direção: Frank Darabont

Sinopse: Um carcereiro tem um relacionamento incomum e comovente com um preso que está no corredor na morte: Coffey, um negro enorme, condenado por ter matado brutalmente duas gêmeas de nove anos. Ele tem tamanho e força para matar qualquer um, mas seu comportamento é completamente oposto à sua aparência. Além de ser simples, ingênuo e ter pavor do escuro, ele possui um dom sobrenatural. Com o passar do tempo, o carcereiro aprende que, às vezes, os milagres acontecem nos lugares mais inesperados.

N.A.: Não tem como não ir às lágrimas com a amizade improvável que surge entre o carcereiro Paul Edgecomb, interpretado por Tom Hanks e o gigante prisioneiro John Coffey, interpretado por Michael Clarke Duncan. Ela nasce de uma admiração e vai levar a caminhos inexperados e um final que corta o coração.



5 -  Um Momento Pode Mudar Tudo (You're Not You - 2015) - Direção: George C. Wolf

Sinopse: Bec é uma universitária meio perdida, que está se relacionando com um professor casado e perdendo o interesse no seu futuro acadêmico. Ela começa um novo trabalho, cuidando de Kate, uma mulher que sofre de uma doença terminal. Aos poucos, a jovem vai aprendendo a aproveitar o mundo, mas acaba se afastando cada vez mais da sua antiga vida.

N.A.: Quando Kate diz para Beck a frase que dá titulo ao filme, perdi até o ar de tão profundo que foi meu choro. Daqueles de faltar ar. You're not you! You're me! Você não é você! Você sou eu!


4 - Como Eu Era Antes de Você (Me Before You - 2016) - Direção: Thea Sharrock
 
Sinopse: A jovem e peculiar Louisa "Lou" Clark (Emilia Clarke, Daenerys de Game Of Thrones) transita de emprego a emprego para ajudar a sustentar sua família. Entretanto, sua atitude alegre é testada quando se torna cuidadora de Will Traynor (Sam Claflin).

N.A.: O filme é gostoso, a dinâmica dos dois é uma delícia de acompanhar com Lou alegre, solar, espevitada alterando a vida de Will, tirando ele da apatia e mal humor de um jovem doente que teve seus movimentos perdidos. O choro vem quando.... ah, vem porque vem e não vou estragar o filme de ninguém que ainda não viu! Só vejam!



3 - A Culpa é das Estrelas (The Fault is Our Stars - 2014) - Direção: Josh Boon

Sinopse: Hazel Grace Lancaster e Augustus Waters são dois adolescentes que se conhecem em um grupo de apoio para pacientes com câncer. Por causa da doença, Hazel sempre descartou a ideia de se envolver amorosamente, mas acaba cedendo ao se apaixonar por Augustus. Juntos, eles viajam para Amsterdã, onde embarcam em uma jornada inesquecível.

N.A.: Perdi as contas de quantas vezes vi e chorei com esse filme. Mas também, vamos combinar. Dois jovens carismáticos, câncer, romance. Receita pronta para lágrimas verterem e chorarmos em posição fetal por dias... Okay?


2 - A Cabana (The Shack -2017) Direção: Stuart Hazeldine

Sinopse: Um homem vive atormentado após perder a sua filha mais nova, cujo corpo nunca foi encontrado, mas sinais de que ela teria sido violentada e assassinada são encontrados em uma cabana nas montanhas. Anos depois da tragédia, ele recebe um chamado misterioso para retornar a esse local, onde ele vai receber uma lição de vida.

N.A.:  Eu achei que não sobreviveria ao livro! Chorei por dias, de soluçar somente de lembrar. Quando anunciaram o filme, estava descrente (vejam só a ironia) que conseguiria o mesmo feito. Afinal minhas lágrimas tinham secado ao ler o livro. Ledo engano! Chorei de soluçar, ficar sem ar do começo ao fim! Sem palavras...



1 - P.S. Eu te Amo (P.S. I Love You - 2008) Direção: Richard LaGravenese

Sinopse: Holly Kennedy é uma jovem bonita, feliz e realizada. Casou-se com o homem de sua vida, o apaixonado Gerry, que, infelizmente, fica doente e morre, deixando Holly em estado de choque. Antes de falecer, Gerry deixa para a esposa uma série de cartas. Mensagens sempre assinadas da mesma forma: "P.S. Eu te amo". A mãe e as amigas de Holly estão preocupadas porque as cartas mantêm a jovem presa ao passado. Entretanto, o fato é que as cartas estão ajudando a aliviar sua dor e guiá-la a uma nova vida.

N.A.: A Cabana substituiria facilmente P.S. Eu te Amo nesse lista, se... Eu não tivesse uma ligação pessoal com esse filme. Que consegue me tocar em porões tão profundos que saio destruída dele a cada vez que vejo! Me vi/vejo muito em Holly e acho que sempre vai tocar minha ferida mais profunda.


Algumas observações desta que vos escreve.
  
- Eu não assisti O Menino do Pijama Listrado até hoje! E dizem que o potencial de levar as lágrimas dele é bem alto. Não sei o que tenho com esse filme que passo por ele na Netflix, dou play e saio. Por essa razão ele não está na lista.

- Estreou no cinema esses dias o Five Feet Apart que basicamente segue a mesma premissa de A Culpa é das Estrelas. Jovens muito doentes que se apaixonam, ou seja, alto potencial de lágrimas também.

- Por muito tempo Tomates Verdes Fritos foi meu "filme de chorar" e vale a menção honrosa. Mas por ser um filme de outra era, preferi deixar de fora para a tia aqui não assustar o público mais jovem. Hehehe. 

Já viu algum deles? Todos? Acha que faltou algum na lista? Qual?

Bora papear desse assunto que amo! 

A série Coisa Mais Linda da Netflix é á coisa mais linda que irá ver! #BEDA

terça-feira, 2 de abril de 2019

Não poderia perder o trocadilho! Eu, piadista que sou... Pelo menos eu acho, porque outros dirão que não tenho senso de humor! Hahaha

Anyway, seguindo com o #BEDA que para quem não sabe quer dizer Blog Everyday Day in April, ou seja: blog todo dia em abril. É a versão blogger do #VEDA que é usada no Youtube e foi uma sensação durante muito tempo. 
Hoje talvez esteja em desuso e eu particularmente nunca sequer tentei fazer por achar que não dava conta. Mas como hoje não corro mais dos desafios e estou treinando minhas capacidades e limites, resolvi arriscar. 
Veremos no que dará essa audácia dessa que vos fala. 


Fiz uma versão encurtada dessa mini resenha lá no Instagram da Janaland, mas duas coisas que me dei conta: a primeira é que são públicos diferentes os de lá e os de cá, e a segunda é que o espaço lá não permite elaborar muito, deixando várias coisas que gostaria de apontar de fora. A título de curiosidade um post do Instagram tem 2000 caracteres de espaço. E para quem gosta de escrever como eu, é um martírio.

No blog a criatividade podem aflorar sem limites! Então trouxe para cá a versão completa das minhas impressões sobre Coisa Mais Linda da Netflix.

Vem comigo!

COISA MAIS LINDA estreou na NETFLIX dia 22/03. São 7 episódios que devorei em um dia! Comecei em um sábado de bad e só parei quando acabou!

A série se passa no Rio de Janeiro boêmio no final dos anos 50, então esperem figurinos maravilhosos! Aliás, a caracterização de época é um capítulo à parte.


Mas esse é um mero detalhe dentro da produção que é sobre mulheres, sua força e suas lutas dentro de uma sociedade machista. Onde mulheres tem o papel de esposas, mães e troféus. Outros tempos outras lutas (será?), mas ainda assim, essa força que brota em cada uma de nós nos momentos mais desesperançosos está capturada ali, frame a frame.
A medida que acompanhamos suas histórias, nos desesperamos por elas, queremos gritar junto, romper as barreiras, dar um chacoalha em cada uma delas. 


Não se engane pelos 20 minutos iniciais com uma (ainda) Maria Luíza mimada, com ataques forçados de loucura e alguns gritos. Ela está tendo seu momento catártico e à medida que vamos conhecendo-a, esse jeito meio forçado vai nos conquistando até estarmos totalmente envolvidos.
Pois esse jeito dela, meio mimado, sem noção, de frases prontas que são puro clichê, são parte de sua personalidade e charme. No fim das contas ela vai lá e faz acontecer!

Sua saga tem muito da Jornada do Herói (para quem ficou curioso sobre o que se trata, deixei um link aqui) e talvez por essa forma de construção narrativa, seja tão cativante. Vi muitas similaridades com The Marvelous Mrs. Maisel, série da Amazon Prime que se passa na mesma época, só que em NY (que já está engatilhada para ser postada também ;D).


E tem a mesma premissa e pensando bem são parecidíssimas mas não vou dar spoilers. Aliás, se gostarem de uma, veja a outra! Ambas são com mulheres avant-garde, precursoras, à frente do seu tempo.

 Só esse gif que não sou de ferro! The Marvelous Mrs. Maisel, disponível na Amazon Prime.

A trilha sonora é uma personagem à parte e deixa a produção ainda mais incrível e deliciosa. E os homens, são meros coadjuvantes para contar as histórias de Malu (Maria Casadevall), Adélia (Pathy Dejesus), Thereza (Mel Lisboa) e Lígia (Fernanda Vasconcellos). Cada uma tem uma luta, uma dor e vai demonstrar a força dessa mulher em algum momento da trama.


A Lígia (Fernanda Vasconcellos) é a esposa perfeita de um marido aparentemente perfeito. Ele é de família influente e pretende se lançar como candidato a um cargo político. Então são intermináveis jantares, encontros, sozinhos e poses de família de comercial de margarina. Mas Lígia tem um sonho, que deixou adormecido quando se tornou esposa. E esse reencontro com sua amiga de infância (Malu) vai trazê-lo acordar. E esse desejo crescente vai de encontro aos interesses de seu marido. 


Thereza (Mel Lisboa) é quem parece que está mais liberta das quatro. Trabalha em uma revista feminina (escrita por homens, pasmem!), empoderada, com seu casamento moderno para os padrões da época, um marido apaixonado e admirador dela, parecia tudo perfeito. Mas ela tem uma dor, que assim como o sonho de Lígia, irá vir à tona.


Adélia (Pathy Dejesus) é a mais oprimida das quatro. Pois se os direitos das mulheres no final dos anos 50 era mínimo. Imagina para uma mulher, negra, pobre, mãe solteira? Nós, digo os brancos, não temos a mínima noção do que eles passam. Coisas tolas que para nós é tão garantido e banal quanto respirar, eles precisam lutar para ter o direito. Um exemplo dolorido? Enquanto trabalha como empregada em um prédio, o elevador de serviço está quebrado. O elevador social (que está ao lado) funciona perfeitamente. E ela pode entrar nele? Claro que não! Sem palavras... 

E seu encontro e união com Malu vai abalar as convicções e crenças de ambas! É extasiante!

E juntas elas vão longe!

E nos inspiram do lado de cá!

Elas se unem, se apoiam e se respeitam! É sobre feminismo? Não saberia dizer, mas acredito que toda a luta das mulheres seja uma faceta do feminismo. É sobre sororidade? Acredito que sim! É a coisa mais linda que já vi recentemente? Com certeza!


Fiquei com medo do final acabar em um clichêzão, mas longe disso, é arrebatador e com gancho para uma segunda temporada!

Vejam, me contem e não se arrependam!

Precisamos falar sobre Nanette da Netflix

domingo, 29 de julho de 2018


Nanette (2018) é Stand Up da Hannah Gadsby (Please Like Me, crédito de escritora e atriz), e está disponível na Netflix.
 
Antes de começar gostaria de fazer algumas considerações para entenderem o meu impacto e necessidade de vir aqui falar:
1 – Eu não gosto de comédias em geral devido à minha falta de senso de humor! E stand up então, nunca tinha visto nenhum e nunca tive vontade;
2 - Não faço parte de minorias, logo não fui ou sou alvo de qualquer tipo de preconceito;
3 – Só fui ver Nanette por conta de indicação de pessoas que admiro: @cecilia.dassi e @futilidades

 O que não me isenta da responsabilidade de usar minha voz para gritar contra injustiças mesmo que não as tenha sentido “na pele”. E a isso chamamos de empatia!   


Agora vamos ao que queria falar:

Hannah Gadsby (estrela de Nanette) nas palavras dela é “sapatão, gorda e feia de um lugar minúsculo e distante”, no caso, Smithton na Tasmânia, continente Australiano

Ela começa como qualquer stand up fazendo piadas sobre ser LGBT, o que isso significa e como ela se enquadra ou não nos critérios e padrões! E achamos graça nos enquadrando ou não nas piadas.

Só que de repente o show dá uma reviravolta inesperada e ela coloca ele: o homem, branco, cis, hétero, privilegiado em pauta. E aí meus amigos, é onde Nanette mostra sua força!

 "porque é perigoso ser diferente"

Porque essa mulher sofreu o diabo apenas por ser quem é (sem opção, sabemos) e porque as pessoas à sua volta simplesmente discordavam, ou achavam que era pecado, crime ou qualquer outra justificativa sem pé nem cabeça ou fundamento, para deixa-la à margem dos “outros seres humanos”.

E quando ela diz que precisa parar de fazer piadas depreciativas sobre ser lésbica, que ela usava a comédia para mascarar sua dor, nesse momento sentimos com total potência essa dor! E o que era para ser engraçado (será mesmo?) nos faz verter lágrimas incontroláveis por – como disse não vivi nada disso – sentir ou imaginar o que ela pode ter passado, sem saber na verdade um ínfimo do que realmente foi. 


Quando ela diz: “O riso é só o mel que adoça o remédio amargo”, ou “estou morta por dentro, sei lidar”.

Dói!

Na alma!

No ser!

Vemos e sentimos sua dor, vemos sua raiva e por fim sua ideia de redenção. Quando ela diz que não quer alimentar esse ódio dentro dela.


E no momento em que ela em meio a raiva e choro contido brada a frase, “não há nada mais forte que uma mulher destruída que se reconstruiu”! Bradamos com ela, torcemos por ela, sentimos por ela, e a partir de agora amamos e admiramos essa força da natureza chamada @hannah_gadsby

 "Não há como ninguém se atrever!"

Quem não viu, veja! Quem já viu, espalhe! Chega de tanto ódio, incompreensão e preconceito nesse mundo! Todo mundo deveria ter seu espaço e ser aceito! Ninguém deveria ser qualificado e classificado por sua opção sexual, cor da pele ou quantidade de gordura no corpo! Chega!

Quem mais aí está cansado?

Comentem! Reverberem! Exponham! Gritem! E nunca se deixem calar!