Cronograma Capilar sem Mistério: Tudo que você precisa saber para começar hoje

sexta-feira, 4 de julho de 2025


Você já ouviu falar de cronograma capilar e ficou com aquela sensação de "isso parece coisa de expert, não é pra mim"? Calma, que Janaland tá aqui justamente pra te provar o contrário. O cronograma capilar pode (e deve!) ser adaptado à sua rotina, seu bolso e, claro, ao seu cabelo.

Neste post, vou te explicar o que é, pra que serve, como começar agora mesmo e ainda te dou sugestões de produtos bapho – dos mais acessíveis aos mais luxuosos – das marcas que a gente respeita: Redken, L'Oréal Professionnel e Kérastase. Bora?

🌿 O que é o Cronograma Capilar?

O cronograma capilar é uma rotina de cuidados que intercala hidratação, nutrição e reconstrução para recuperar a saúde dos fios. Pense nele como uma agenda de tratamentos que seu cabelo segue para ficar mais forte, bonito e com vida.

Ele é ideal para todo tipo de cabelo: liso, ondulado, cacheado, crespo, com química, natural, tingido, loiro, ruivo, azul, você escolhe! O que muda é a frequência de cada etapa.

💧 Etapa 1: Hidratação – reposição de água

É a base de tudo! Cabelos ressecados, opacos e sem movimento estão gritando por hidratação.

Indicações:

🥥 Etapa 2: Nutrição – reposição de lipídios

Se seu cabelo tá poroso, com muito frizz ou com aquele aspecto de palha, ele tá precisando de gordura boa, baby!

Indicações:

🧬 Etapa 3: Reconstrução – reposição de proteínas

Quando os fios estão elásticos, finos demais ou quebrando, tá na hora de reconstruir a estrutura com queratina e aminoácidos.

Indicações:

✨ Finalizadores: proteção e brilho

Além das máscaras, o cronograma pede um cuidado diário pra selar tudo que você fez.

Indicações:

🪔 Óleos finalizadores: o toque final

Selam a hidratação, controlam o frizz e deixam o cabelo com cara de rica.

Indicações:

🔍 Como saber do que seu cabelo precisa?

Tem um truque caseiro que sempre indico:
O teste de porosidade!

  • Pegue um copo com água filtrada e coloque um fio do seu cabelo dentro.

    • Se ele ficar boiando, seu cabelo precisa de hidratação.

    • Se ele afundar devagar, tá pedindo nutrição.

    • Se ele afundar rápido, aí a história é mais séria e ele precisa urgente de reconstrução.

E claro: escute seu cabelo! Cabelo com toque áspero, sem brilho, embaraçando à toa? São sinais. E o cronograma capilar é como um menu do dia: você serve o que ele precisa comer.

💬 Pra fechar…

O cronograma capilar não precisa ser engessado. Você pode montar o seu conforme sua rotina e ir sentindo a resposta do seu cabelo. O importante é cuidar, com carinho, consistência e os produtinhos certos.

E aí, bora começar hoje mesmo? Depois me conta nos comentários qual etapa o seu cabelo mais ama!

Com amor,
Jana 🌸


The Different Types of Envy

segunda-feira, 30 de junho de 2025

Images: Google


or: how Paris hurt more than a gender reveal

Sunday was an unusual day.
I stepped out of my isolated routine — which basically consists of wine, self-preservation, and solitude — and spent the weekend with my family.

Later, scrolling through Instagram, I saw an old colleague post a sweet little gender reveal video.
Spoiler: pink smoke.

I remembered when he first started falling for that church girl.
He used to say she was too special for him, that maybe he wasn’t enough.
Spoiler two: he got brave, asked her out, she said yes.
They married, as the script goes: courthouse, church, gathered family, the red carpet of traditional life.
Now, the natural evolution of the species: parenthood.

I truly thought it was beautiful.
But — there’s always a but.

What really cut me was seeing, in a fleeting Sunday story, a dear friend walking through the streets of Paris.
The trip we once dreamed of doing together.
Today, she went with someone else.
Another friend who maybe has more money, more time, more... presence.
A substitute. Maybe even an upgrade.

It hurt. But it was a different kind of pain.

Earlier, at the family gathering, the talk turned to kids. And I knew, with certainty: this topic doesn’t stir anything in me. No spark, no longing.
I’ve never pictured myself pregnant, doing a photo shoot holding a baby shoe, sepia filter, biblical caption.

It’s not judgment. It’s just absence.

What sets my heart racing is the airport.
Maps.
Stamps in my passport.
French wine with a name I can’t pronounce.
It’s writing from a café in Montmartre, overlooking the life I’ve always dreamed of.

And that’s when I understood:
there are different kinds of envy.
The kind that stings from the absence of something I never wanted…
And the kind that bleeds from everything I haven’t lived yet —
but know belongs to me.

Os diferentes tipos de inveja

quinta-feira, 26 de junho de 2025

Imagem: Google

ou: como me doeu Paris mais que um chá revelação

Hoje foi um dia atípico. Saí da minha rotina isolada — composta basicamente por álcool, autopreservação e solitude — e fui passar o final de semana em família.

Mais tarde, scrollando pelo Instagram, vi um ex-colega de trabalho postar um vídeo fofo de chá revelação. Spoiler: fumaça rosa.

Lembrei de quando ele começou a se encantar por essa moça da igreja. Ele dizia que ela era especial demais, que talvez ele não estivesse à altura. Spoiler dois: ele criou coragem, pediu em namoro, ela aceitou. Casaram depois, como manda o script: civil, igreja, família reunida, tapete vermelho da vida tradicional. Agora, a evolução natural da espécie: a paternidade.

Achei lindo, de verdade. Mas — sempre tem um mas.

O que realmente me atravessou foi ver, num story perdido de domingo, uma amiga muito querida passeando pelas ruas de Paris. Aquela viagem que sonhamos fazer juntas.
Hoje, ela foi com outra.
Outra amiga que talvez tenha mais condições, proximidade, mais tempo, mais... presença. Uma substituta à altura. Ou até melhor.

Doeu. Mas foi outro tipo de dor.

Mais cedo, na roda de conversa da família, falamos sobre filhos. E eu tive certeza: esse tópico não move nada em mim. Não há faísca, nem desejo. Nunca me imaginei grávida fazendo ensaio de barrigão segurando sapatinho, com filtro sépia e legenda bíblica.

Não é julgamento. É ausência.

O que faz meu coração disparar é aeroporto. É mapa. É passaporte carimbado. É vinho francês com nome que não sei pronunciar.
É escrever em um café em Montmartre, com vista para a vida que sempre sonhei.

E foi aí que entendi:
há diferentes tipos de inveja.
Aquela que dói pela ausência de algo que nunca desejei…
E aquela que sangra por tudo que ainda não vivi — mas sei que me pertence.