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Chove lá fora e aqui dentro também

segunda-feira, 7 de abril de 2025


⛈ Está chovendo lá fora.

O céu está cinza.

E inevitavelmente… eu penso em você.

É curioso como a ausência de uma mensagem pode fazer tanto barulho.
Como o silêncio grita quando a gente abre o coração, mesmo que com medo.

Hoje, o dia foi longo. O tempo passou devagar.
E, no meio de tanta coisa para fazer,
uma lágrima escorreu sem pedir licença.

Não era drama. Nem saudade.
Talvez fosse só a dor de esperar algo que eu não sei se vem.
Talvez fosse só o coração tentando dizer:
“Não se perde assim quando você mesma se encontrou.”

Tenho tentado me proteger.
Juro que tentei fazer diferente dessa vez.
Mas me entreguei, mesmo com receio.
E agora estou aqui, entre o querer acreditar e o medo de estar sonhando sozinha.

Só queria saber…
Se era real.
Ou se era só bonito demais para durar mais que uma noite.


Talvez eu ainda seja essa menina do interior que sonha com finais felizes.
Ou talvez… só esteja escrevendo o capítulo onde a princesa acorda, lava o rosto, e começa de novo — sozinha, mas nunca mais perdida.




O que aprendi fazendo o #BEDA. 30 dias de caos, confusão, lágrimas e descobertas!

terça-feira, 30 de abril de 2019

Sim, antes que achem o título dramático e apelativo, devo advertir a você que primeiramente leia esse post e depois volte aqui. 

LEU? 

Então continuemos. Sim! Lágrimas! Este post, sobre o balanço do Arlindo Grund na SPFW, ou este outro do Reinaldo Lourenço também na SPFW, este também sobre meus filmes Guilty Pleasures, ou este da Chanel Cruise Fall-Winter 2019/2020, ou ainda este de um dos #textos da Jana, ou um post aparentemente banal sobre Links Bacanas, foram todos temperados com lágrimas, vertentes!

Não porque eram temas pesados, complexos os desafiadores. Mas porque eu, Jana, estava muito mal! Não conseguia - ou queria - pensar, escrever, interagir. Mas de alguma forma - que até agora não sei como - me obriguei a sentar a bunda na cadeira e escrever! As vezes terminando o post das 8h da manhã do dia seguinte depois da meia noite! São o meu melhor momento? Não! Mas são o resultado de um compromisso! De se propor algo e cumprir! Então mesmo diante de um resultado mediano ou razoável em alguns casos, me sinto feliz de ter feito. 

 Então eu fiz, seguindo esse mantra: "Feito é melhor que perfeito não feito!"

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Orgulhosa de mim no final das contas! Porque o desafio foi grande, nossa! É aquela coisa, aos trancos e barrancos, nem tudo flores. Mas o que me propus a fazer, cumpri (com um ou outro delay).

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Nesse processo, (re)descobri o quanto AMO blogar, escrever, buscar imagens, fazer montagens. Buscar referências, conteúdo, voltar a ler outros blogs.

Porque o Instagram é aquela coisa, a rede queridinha do momento onde os resultados são mais rápidos (alguns fakes, com números forjados). E onde as campanhas publicitárias - o que para micro influenciadores é importante - acontecem. 

Os posts que mais me deixaram orgulhosa de ter feito: Por onde começar uma rotina de cuidados faciais, Tudo que precisa saber sobre pele oleosa e Para que serve água micelar, tônico e demaquilante bifásico. O que não era de se estranhar pois tem duas coisas que amo e sou expert: ensinar e cuidar da pele. 


Esse post sobre Circulo Cromático, exigiu um pouco de pesquisa, montagem de imagens e me deixou mega feliz quando pronto!

Falar sobre as makes da Urban Decay, uma marca que amo, inspirada em Game Of Thrones, uma série que amo, também me deu um imenso prazer em escrever. 

A série Coisa Mais Linda me arrebatou de tal forma que escrevi quase que imediatamente assim que finalizei na Netflix.

Faltou ainda falar de The Marvelous Mrs. Maisel, mas esse quero fazer saboreando, depois de rever (mais uma vez, kkk) para me inspirar.

E por último o links bacanas, porque para fazê-lo voltei a ler alguns blogs quais fui ávida consumidora por muito tempo e deu uma nostalgia do formato e alegria de ver muitos deles ainda de vento em popa, dividindo espaço com outras redes, mas sem perder seu lugar. 

Resumo da ópera: entre mortos e feridos, salvaram-se todos! Consegui cumprir meu propósito com esse auto desafio e voltarei a blogar! Não na frequência insana de 1 post por dia, mas pelo menos 3 vezes na semana. Para conseguir trabalhar bem todas as outras redes, mais trabalho, mais vida pessoal. Que tal?

À bientôt

Minha maior dificuldade com o #BEDA. Uma luta contra procrastinação, depressão, ansiedade e falta de grana!

sexta-feira, 26 de abril de 2019

Acharam que ficariam livres dos meus textos já na reta final né? Ledo engano! Esse #BEDA tem sido um desafio e tanto!

Faz um tempinho já que estou querendo escrever esse post, e estou aproveitando um momento de insônia e abstinência - que me deixa à flor da pele - para falar das dificuldades de postar todo santo dia!
Frase do filme: Apollo 13

UMA BREVE INTRODUÇÃO AO CAOS QUE ESTÁ MINHA VIDA
 
Já falei que procrastino pra caralho né? Além disso, ou a procrastinação é um resultado direto disso, ou sei lá. Lido ainda com depressão + crises de ansiedade. E, juntando-se à isso, uma crise financeira daquelas que até Deus dúvida! Juro! Sabe quando você não vê saída alguma? Tipo ZERO? NADA? Pois é... E, além de tudo não posso deixar de forma alguma que depressão ou ansiedade tomem conta nesse momento, ou corro risco de ir à lona sem ter como voltar.
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Então é uma luta diária apenas para existir... As vezes faltando uma coisa ou outra, as vezes com um amanhã melhor. Um anjo que aparece lá, outro cá. Mas sempre assim, atropeladamente. Sem nem o dia de hoje garantido, quiçá o de amanhã!

Entendo e tenho a plena ciência que alguns pequenos ajustes e mudanças, talvez melhorem um pouco as coisas e não se fique tão sufocado com a corda no pescoço já estrangulando sem ar. (Foi sem vírgulas e pausas propositalmente, para terem essa sensação de desconforto, falta de ar)

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O país está em crise. Houveram mudanças de governo no estado e na união. Então é normal esse ajuste e adequação no inicio da gestão. E com isso fiquei sem meu emprego principal, que era minha fonte majoritária de renda e em um horário que não atrapalharia a faculdade e ainda poderia (re)começar um estágio em jornalismo. O segundo surgiu, mas o primeiro não entrou. E o que seria um complemento da renda dentro de uma meta de 2019, se tornou ela própria.

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Em resumo, é como se meu ano não tivesse começado - e já estamos quase na metade dele! - e me sinto um pouco a Holly de P.S. Eu te Amo que espera a vida começar e Gerry vai e morre! Páh! Pum! Kbou-se.

Estou em uma bifurcação e uma decisão que mudará todo o curso do meu ano e talvez o próximo, deverá ser tomada. Mas antes preciso esperar uma situação de família se delinear, para enfim saber o próximo passo. Cen Or, haja complicação!

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COM TUDO ISSO ACONTECENDO... 

Bloggar em muitos dias se tornou um pesadelo! O que começou com uma chance de gerar conteúdo bacana, movimentar o blog, se tornou um gatilho para ansiedade, um ponto nevrálgico em minha vida. Com posts atropelados, divulgação - porque preciso é, especialmente para quem trocou o domínio e não direcionou - pífia.

O Instagram foi ficando abandonado, eu aparecendo menos, até se tornar nada. E os números te pressionam! Então, nesse momento, para mim está punk manter as duas redes ativas e com frequência de conteúdo.

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Lembro que antes de começar, adiantei 10 posts e fiquei mega feliz comigo mesma! Sabe aquele orgulho de ter se proposto a fazer algo e fazer? Especialmente em meio à esse turbilhão que estou vivendo? Pois é...

Isto posto, estou deveras orgulhosa de mim. Que mesmo aos trancos e barrancos, mesmo sem querer falar com nenhum ser humano por dias. Mesmo com uns surtos aqui e outros lá, que me deixam arranhadas, com alguns roxos. Mesmo com toda essa tensão. Estou conseguindo!
 
E acho que vai ser a primeira vez, calma gente que ainda tenho uns dias para cagar com tudo, que vou me comprometer à algo e ir até o fim. 

Para quem não sabe, sou a rainha de começar muita coisa e não terminar nada na minha vida toda! 

Aguardemos cenas do próximo capitulo!

Bisou

Textos da Jana: Fim de Tarde. #BEDA

sexta-feira, 19 de abril de 2019

Mais um texto autoral para a conta! E seguimos no #BEDA! Deleitem-se.

FIM DE TARDE
Uma das coisas que amo desde que tenho lembranças mais remotas são os finais de tarde...

O tempo cálido, mas com pequenas ondas de brisa fresca que toca certas partes de seu corpo e vêm à medida que o sol se põe e a noite se apresenta.

O silencio na casa que te permite ouvir os barulhos da rua. Carros que passam ao longe, pássaros que voltam para as arvores recolhendo-se do dia fora. Um vizinho distante ensaiando acordes no violão. Um cachorro latindo para uma moto.

E você deitado, quieto, ouvindo meio atento, meio sonolento. Daquele sono gostoso que acontece quando o sol está indo embora. Como se o calor e a luz dele levassem também a energia do seu dia.
E fica ali, se esvaindo, ouvindo, sentindo essa brisa que logo vira vento fresco junto com a noite que começa a despontar.

Assim que o sol se põe por completo e a lua passa a reinar no céu, junto com sua corte celestial, a energia volta ao meu corpo. Como se fosse renovada a cada nascer do Sol e nascer da Lua.
E assim sigo me movimentando na vida, seguindo o fluxo dos astros. 


Textos da Jana: Pequenos Prazeres e Pequenos Surtos de Cólera. #BEDA

sábado, 13 de abril de 2019

Mais um para a conta e agora com #polêmica

Não sei como será recebido esse texto, mas é uma descrição real do que acontece comigo. Então apreciem sem moderação e fiquem à vontade para debater a respeito!

PEQUENOS PRAZERES E PEQUENOS SURTOS DE CÓLERA
Decidi falar disso porque tem certas coisas, pequenas ou grandes que me afetam de uma forma sem medidas causando algumas das reações do título.

Antes de começar a elucidar quais seriam esses momentos, acredito que colocar no papel (figurativamente falando, porque hoje escrevemos em dispositivos eletrônicos) para mapear e tentar entender o que causa qual reação e sua dimensão, tem grande valia.

Não tenho certeza sobre a forma, apenas sobre o conteúdo. Pensei em listas, apontamentos, mostrar um pouco de cada lado. E foi assim que acabou ficando. Um pouco de tudo depois de uma catarse mental.

- Ler um texto bem escrito, com uma palavra pouco usada no português no dia a dia, me causa “orgasmos mentais”. Uma sensação gostosa na cabeça como se estivesse explodindo com aqueles fogos de artifícios mais coloridos e bonitos. Sem o barulho, apenas as cores e explosão. Em seguida o corpo entra em um estado de profundo relaxamento, como um júbilo. Um sorriso de abre automaticamente no rosto e me sinto esperançosa em relação à vida.
 Loucura não?

Pensei nisso porque, lendo meus e-mails, tarefa que executo diariamente enquanto meu corpo é preenchido com café e toda sua potência. Abri um da Empiricus, que começa assim: “Sim, eu vou misturar Natal e investimentos. Destarte, rebato as críticas de supostamente estar profanando...”. Foi uma sensação de prazer imediata ao ler apenas essas linhas de um e-mail relativamente longo (se for considerar que as pessoas não têm paciência para ler nos dias de hoje). 

Por outro lado, aliás ao mesmo lado que estava aberto o e-mail, outra aba no computador continha o “zap” que detesto com todas as forças esse termo. E recebo uma mensagem assim: “Eh vários fatores, entao cheio de TD”. Não vou me ater ao conteúdo, mas a sensação que tive em seguida logo após o orgasmo mental!


- Meu estômago revira, como se congelasse. Minha cara fecha, sobrancelha franze como se estivesse com nojo ou irritada. Os dentes cerram. E uma sensação muito ruim percorre todo o corpo que até respirar fica difícil. Quando isso acontece e estou falando com alguém, fecho o WhatsApp, jogo o celular em um canto por um tempo e depois que a sensação ruim passar e conseguir respirar normalmente, retomo.
Não estou querendo dizer com isso que sou a pessoa mais erudita ou letrada da face da terra, mas erros crassos, cometidos por pura preguiça, me doem na alma e me fazem querer fugir para longe de tudo e todos.

O que basicamente me colocaria isolada de uma boa parcela da população!

Por exemplo, eu, quando vejo uma palavra ou termo que nunca vi na vida, ou já vi mas não me recordo do significado, me dá um imenso prazer de percorrer um dicionário ou mesmo o google para saber do que se trata. Me deixa feliz quando é uma coisa nova!
Anoto e colo no meu mural, para me lembrar e quem sabe aplicá-la. Como se sentisse meu cérebro criando novas conexões neurais, expandindo a trama já existente. Alguém ai viu o filme Lucy?
 

Agora, quando ocorre que eu escrevo alguma coisa, com palavras diferentes, ou menos coloquiais e a pessoa vem me perguntar o que é sem demonstrar o mínimo interesse em sequer buscar, para mim é como uma morte lenta da alma. De causar sensação ruim no corpo mesmo!

Pura preguiça!

E isso, me cansa de uma forma que preferiria viver isolada em uma caverna...

Mais alguém assim? Ou estou sozinha no mundo mesmo? 

Outra coisa que queria perguntar é se estão gostando do meu #BEDA?
 

Textos da Jana: Você foi e eu fiquei... #BEDA

terça-feira, 9 de abril de 2019

Tem um lado meu que somente pessoas muito próximas conhece. Que é meu lado "escritora". Sim, entre aspas ('') porque não me sinto segura o suficiente para me apresentar como tal.

E aproveitando esse momento de #BEDA onde tenho exercitado meu comprometimento, a criatividade, e criado pequenas joias nesse processo. O que tem me deixado deveras contente. 

Resolvi abrir os porões da alma e começar a dividir alguns dos meus textos aqui (os publicáveis, claro. Rs)

O primeiro é um dos mais recentes, tem uma estrutura de poesia e se chama:
VOCÊ FOI E EU FIQUEI
 

 Você foi e eu fiquei
Junto com suas meias
Junto com a garrafa de whisky deixada pela metade
Junto com a cama metade vazia...

Você foi e eu fiquei
Só comigo mesma
Só com meu vazio
Só com minha metade

Você foi eu fiquei
Com as lembranças vazias
Com as fotos desgastadas
Com a solidão teimando em rondar

Você foi e eu fiquei
Sem saber quem era eu
Sem saber quem era você
Sem ser mais nós

O para sempre não durou para sempre

Você foi e eu fiquei.


Veja ouvindo: LUMINEERS

Gostaram? 

Mais alguém que escreve ai?

A Carta Magna do Amor (e da reciprocidade)

domingo, 15 de julho de 2018

Vi esse texto/reflexão/tiro na cara, no Instagram de uma amiga, a Tati do @prioridade de mãe e prometi para mim mesma ler e reler toda vez que cogitar aceitar menos que mereço, tanto de pessoas - e não necessariamente no sentido romântico - quanto da vida. 

"nós aceitamos o amor que achamos que merecemos"

E além de decidir na mesma hora postar aqui para o mundo inteiro ver também (humilde ela né, rs), e, para que vocês possam ler e, quem sabe, libertar muita gente por ai de amor meia boca, que aceitamos por medo da solidão.

O título do post também veio quase que imediatamente, e para isso explano o significado dessa escolha.
fem. sing. de magno


mag·no
(latim magnus, -a, -um)


adjetivo

1. Grande.


2. [Figurado]  Importante.

"magna", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://www.priberam.pt/dlpo/magna [consultado em 05-07-2018].

Magna é o feminino de magno. O mesmo que: extraordinária, grandiosa, magnífica. 


magno
adjetivo
  1. que pela importância se sobrepõe a tudo que lhe é congênere; de grande relevância.☞ ver gram/uso a seguir.
    "m. questões"
Origem
⊙ ETIM lat. magnus,a,um 'grande, poderoso, ilustre'
in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://www.priberam.pt/dlpo/magna [consultado em 05-07-2018].Que é muito grande, importante.
[Figurado] Que é mais relevante do que qualquer outro de mesmo aspecto, natureza, tipo; grandioso, extraordinário, magnífico.Etimologia (origem da palavra magno). Do latim magnus, "grande".
fem. sing. de magno


mag·no
(latim magnus, -a, -um)


adjetivo

1. Grande.


2. [Figurado]  Importante.

"magna", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://www.priberam.pt/dlpo/magna [consultado em 05-07-2018].


reciprocidade
substantivo feminino
  1. 1.
    qualidade ou caráter de recíproco; correspondência mútua; recíproca, reciprocação.
  2. 2.
    lingüística semt
    relação entre vocábulos cujos sentidos contrários expressam uma relação recíproca, como em comprar - vender, marido - mulher etc.
    Estado do que é recíproco, mútuo, do que se realiza ao mesmo tempo que outra coisa; em que há troca, cooperação; reciprocação.


Quando a gente quer muito uma pessoa, a gente se engana.

A gente tenta encaixar aquele outro ser humano em posições que nunca foram dele. A gente clama ao universo para um sim em algo que já começou destinado ao não. A gente quer, e a gente bate o pé e faz pirraça feito criança para conseguir.

Mas um dia a gente percebe que amor tem que ser uma via de mão dupla. Amor tem que ser fácil, tem que ser bom, tem que ser complemento, tem que ser ajuda.


Amor que é luta é ego. Amor que rebaixa é dor. E então a gente aprende que amor que não é amor, não encaixa, não orna, não serve.

Fique com alguém que não tenha conversa mole. Que não te enrole. Que não tenha meias palavras. Que não dê desculpas. Que não bote barreiras no que deveria ser fácil e simples.

Fique com alguém que saiba o que quer e que queira agora.

Fique com alguém que te assuma. Que ande com orgulho ao seu lado. Que te apresente aos pais, aos amigos, ao chefe, ao faxineiro da firma. Que segure a sua mão ao andar na rua. Que não tenha medo de te olhar apaixonadamente na frente dos outros. Fique com alguém que não se importe com os outros.

Fique com alguém que não deixe existir zonas nebulosas. Que te dê mais certezas do que perguntas. Que apresente soluções antes mesmo dos questionamentos aparecerem. Fique com alguém que te seja a solução dos problemas e não a causa.


Fique com alguém que não tenha traumas. Que não tenha assuntos mal resolvidos. Que saiba que para ser feliz, tem que deixar o passado passar. Fique com alguém que só tenha interesse no futuro e que queira esse futuro com você.

Fique com alguém que te faça rir. Que te mostre que a vida pode ser leve mesmo em momentos duros. Que seja o seu refúgio em dias caóticos. Fique com alguém que quando te abraça, o resto do mundo não importa mais.

Fique com alguém que te transborde. Que te faça sentir que você vai explodir de tanto amor. Que te faça sentir a pessoa mais especial do universo. Fique com alguém que dê sentido à todos os clichês apaixonados.

Fique com alguém que faça planos. Que veja um futuro ao seu lado. Que te carregue para onde for. Que planeje com você um casamento na praia, uma casa no campo e um labrador no quintal.

Fique com alguém que apesar de saber que consegue viver sem você, escolhe viver com você.

Fique com alguém que não se esconda. Que não te esconda. Que cada palavra seja direta e clara. Que não dê brechas para o mal entendido. Que faça o que fala e fale o que faça.

Fique com alguém cujas palavras complementam suas ações.

Fique com alguém que te admire. Que te impulsiona pra frente. Que te apoie quando ninguém mais acreditar em você. Que te ajude a transformar sonhos em realidade.

Fique com alguém que acredite que você é capaz de tudo aquilo que queira.

Fique com alguém que você não precise convencer de que você vale a pena. Que não tenha dúvidas.

Fique com alguém que te olhe da cabeça aos pés e saiba, sem hesitar, que é você e só você.

Fique com alguém que te faça olhar para trás e agradecer por não ter dado certo com ninguém antes.

Fique com alguém que faça não existir mais ninguém depois. 


É pedir demais? Acho que não. Como já pontuei ali em cima, muitas das vezes aceitamos um amor meia boca por medo de ficar sós. Mas acredito que possamos construir uma relação de amor e respeito com nós mesmos, e quando isso acontece vai ser um processo natural não aceitar menos que merece na sua vida! 

Me contem o que acham, qual é a sua experiência.